por clarice lispector
"abriu então o saco, espiou um pouco. depois meteu dentro a mão magra e foi puxando o cachorro morto. todo ele se concentrava apenas na mão importante e ele mantinha os olhos extremamente fechados enquanto puxava. quando os abriu, ar estava mais claro e os sinos alegres tocaram novamente chamando os fiéis para o consolo da punição.
o cachorro desconhecido estava à luz."
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